Como alternativa para este modelo de vida contemporânea, adotamos como base existencial a prática e o uso de tudo aquilo que é COVENIENTE. Por isso nossas escolhas sempre tendem a buscar o que é mais fácil, que está mais à mão e mais do que isso, o que irá nos incomodar menos.
Apesar de estarmos vivendo este modelo na atualidade, a vida voltada para conveniência não é uma novidade na história da humanidade. Nas escrituras sagradas, em Atos 17:16-34, encontramos Paulo, na sua segunda viagem missionária, chegando à Atenas, uma sociedade culta, religiosa, politeísta e extremamente voltada à conveniência. Durante alguns dias, na sinagoga e, depois, no areópago, ele pregou o Evangelho, não tendo sido, todavia, compreendido. Era difícil para aquela gente imaginar a existência de um único Deus, que deixou para trás todas as conveniências, para salvar o homem. Para eles, que tinham vários deuses, cada um para atender a uma determinada conveniência, aquilo era simplesmente loucura!
Esta postura, este estilo de vida, muito se assemelha a sociedade nos dias atuais. Experimente falar das coisas do REINO de DEUS numa roda de amigos do seu trabalho. Assim como Paulo (Atos 17:32), você será ridicularizado ou, então, irão lhe pedir para que trate das coisas de DEUS em outra ocasião, afinal, aquele momento NÃO É COVENIENTE!
Vivemos num mundo onde a sociedade adotou a prática do “self-service” como forma de relacionamento com Deus, pois só O procuramos para pedir, nos servir e deixar o prato sujo e em cima da mesa. Ou seja, nem para aquilo que nos propomos nos damos por inteiro, afinal, assim é mais CONVENIENTE!
Paulo, na sua andança em Atenas, encontrou um altar erguido ao “DEUS DESCONHECIDO” (Atos 17:23). Segundo os atenienses, o altar estava lá, pois, caso eles tivessem esquecido de algum DEUS, não seriam castigados. Este DEUS é o mesmo que a nossa sociedade desconhece. A distância das coisas de DEUS é CONVENIENTE, pois encarar, encarnar e viver o Evangelho é sinônimo de mudança de vida, implica em trocar hábitos, amigos, lugares e, sobretudo, ressignificar a consciência.
Precisamos apresentar e testemunhar para a sociedade o alto preço e os perigos de se viver uma vida de CONVENIÊNCIA, baseada numa relação “self-service” com DEUS! Só para ilustrar, peguemos o exemplo de uma loja de CONVENIÊNCIA de um posto de gasolina. Além de ser um lugar perigoso, pois estamos em cima de tanques de combustíveis, nela, invariavelmente, os preços de tudo o que é comercializado é mais caro do que o convencional. E por quê? Porque lá é mais CONVENIENTE.
Em resumo, viver uma vida de CONVENIÊNCIA tem seus perigos e, sobretudo, um alto custo! Precisamos, como cristãos, estar atentos as nossas escolhas e decisões, assim como é o nosso papel levar os que ainda não conhecem a DEUS a conhecê-lo. Só desta forma eles poderão experimentar as vantagens e benefícios de se viver na vida debaixo das CONVENIÊNICAS DE DEUS.
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